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Projeto da UFSM fará lives semanais sobre saúde mental na pandemia

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Foto: Renan Mattos (Arquivo/Diário)/

A pesquisa liderada pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) que monitora a evolução de sintomas de estresse, ansiedade e depressão durante a pandemia do novo coronavírus no Brasil, apontou que a saúde mental das pessoas piorou neste período. 

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O estudo, que deve ter os resultados da segunda etapa divulgados na próxima semana, dará início, na quinta-feira, a um projeto complementar, que irá abordar os principais conteúdos levantados a partir dos resultados gerados em lives semanais.

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Até agora, a pesquisa identificou participantes com depressão grave sem atendimento psicológico ou psiquiátrico. Dessa forma, os pesquisadores responsáveis pelo estudo apontaram a necessidade de iniciativas de prevenção e promoção da saúde mental, estimulando o autocuidado e estratégias saudáveis para o enfrentamento das adversidades em meio à pandemia.

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- O projeto consiste em realizar lives semanais sobre os conteúdos levantados pela pesquisa, dar suporte ao participante da pesquisa através da teleorientação em saúde mental e capacitar equipes de profissionais da saúde em Primeiros Cuidados Psicológicos (PCPs). Nesta quinta teremos uma live bem importante sobre estresse pós-traumático, que vai contar com três professores de São Paulo - explica o psiquiatra Vitor Calegaro, professor do departamento de Neuropsiquiatria da UFSM, que também é coordenador do ambulatório de Psiquiatria do Centro Integrado de Atendimento às Vítimas de Acidentes (Ciava) do Hospital Universitário de Santa Maria (Husm), e que coordena a pesquisa.

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Os resultados da primeira etapa, divulgados em junho, já haviam apontado uma preocupação em relação à oferta dos atendimentos de saúde mental desde que a pandemia teve início (muitas pessoas relataram a descontinuidade de tratamentos devido ao fechamento de serviços).

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- Nos chamou a atenção, na primeira fase, o fato de haver pessoas com sintomas graves que não estavam em atendimento. Elas nos mandavam e-mail querendo uma orientação. Organizamos, então, dentro do nosso time, uma equipe de suporte ao participante. Quando alguém entra em contato e solicita ajuda, a gente encaminha para essa equipe e eles conversam para identificar a demanda e, se precisar, até fazem uma vídeo-chamada. Paralelo a isso, surgiu a ideia de fazermos a capacitação para os profissionais que estavam nos procurando, até de outros estados. A ideia é bastante simples, mas tem um valor importante, ainda mais agora que os serviços estão limitados - comenta o especialista.

As lives serão transmitidas pelo Youtube e pelo Facebook do estudo 'CovidPsiq'. Nesta quinta, o assunto abordado será o estresse pós-traumático. O tema será debatido com os profissionais do Programa de Atendimento e Pesquisa em Violência e Estresse pós-traumático (Prove) da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).

O debate será mediado pela professora Andrea de Abreu Feijó de Mello, médica psiquiatra e professora de Psiquiatria na Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein. Participam os professores Marcelo Feijó de Mello, livre-docente adjunto do Departamento de Psiquiatria da Escola Paulista de Medicina da UNIFESP e professor pleno da Faculdade de Medicina do Hospital Israelita Albert Einstein e José Paulo Fiks, secretário do Centro de estudos Paulista de Psiquiatria (CEPP), psiquiatra, pesquisador e docente afiliado da UNIFESP.

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